Era uma prática corrente no Egito Antigo e mais particularmente entre os adeptos que frequentavam as Escolas de Mistérios Essa lei consiste simplesmente em expressar de algum modo o reconhecimento por um benefício recebido, entendendo-se que esse benefício não se trata necessariamente de uma aquisição material ou num ganho financeiro.
Com efeito, somos devedores do Cósmico por tudo o que contribui para a nossa felicidade. Por isto alguns Rosacruzes aplicam a lei de AMRA quando apenas tiveram a alegria de passar alguns momentos agradáveis na companhia de pessoas interessantes. Outros o fazem por terem sido auxiliados em suas provações físicas ou morais. Neste particular, cada qual tem suas próprias razões para aplicar a Lei de AMRA, pois, aquilo que alguns consideram uma dádiva do Céu é para outros apenas o fruto de seus próprios méritos. Isto posto, deveríamos sempre considerar que todo benefício, mesmo que o atribuamos aquilo que nós mesmos pensamos, dissemos ou fizemos, não é afinal senão o resultado daquilo que o Cósmico no permitiu realizar, visto que é a Inteligência Divina que age através de cada individuo permitindo que receba Suas bênçãos.
Antes de considerarmos a maneira de como aplicar a Lei de AMRA, devemos insistir no fato que esta aplicação deve ser livremente consentida e feita sem a menor reserva mental. Caso contrário, aquilo que tiver sido ofertado pela lei de AMRA, não terá nenhum valor no aspecto místico.
Para aplicar essa lei podemos prestar algum serviço a pessoas necessitadas, confortar alguém que esteja sofrendo, fazendo esforços para melhorarmos em nossas relações e, de modo geral fazer o bem ao nosso redor pelo emprego dos nossos talentos e nossas qualidades.
Como vivenciamos a possiblidade de usar dinheiro para cumprir a Lei de AMRA, é importante fazer distinção entre donativo na aplicação desta lei e oferenda. Como foi explicado, uma doação feita no âmbito da Lei de AMRA tem por objetivo expressarmos nosso reconhecimento ao Cósmico por um beneficio recebido de natureza Material ou não. Uma oferenda, por sua vez, não é necessariamente feita com esse objetivo e pode manifestar o desejo de dar ajuda financeira a um beneficiário da escolha da pessoa, sem que esse desejo seja consequência de um benefício recebido.
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